quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Coleção de Postais - Madre Maria Teodora Voiron


Compartilho minha alegria e de todas as pessoas envolvidas ao vermos este projeto pronto, editado e impresso: A Coleção de 12 postais comemorativa aos 160 anos da chegada de Madre Maria Teodora Voiron a Itu e Fundação do Colégio do Patrocínio.
Meus sinceros agradecimentos ao Sr. Jair de Oliveira pelo convite prontamente aceito, ao apoio de Luís Roberto de Francisco representando o Instituto Cultural de Itu e Museu da Música, os doze patrocinadores, à minha filha Nina Novelli com sua dedicação e competência responsável pela arte final e edição gráfica, assim como as Irmãs do Patrocínio e funcionárias pela paciência e confiança por permitirem minha entrada e permanência por  semanas trabalhando nas dependências da Igreja e principalmente à Madre Maria Teodora, minha eterna gratidão por ter me inspirado e me acolhido nas crises de choro pelo receio de não conseguir a tempo captar toda a beleza de detalhes desse lugar tão especial. Seu amor e orientação espiritual foram fundamentais para que tudo isso fosse possível.
A coleção está disponível para compra na loja da Igreja do Patrocínio e no Museu da Música de Itu Toda a renda será revertida para essas duas entidades.
Edição limitada! 





quinta-feira, 5 de abril de 2018

Casa Caselli - Itu



 O imóvel localizado no cruzamento da Rua Paula Souza com a Praça Dom Pedro I, hoje denominado de Casa Caselli ou Casa Imperial, foi originalmente encomendado por Francisco de Paula Souza e Mello. O projeto de reconstrução é assinado pelo construtor Eng Antônio Francisco de Paula Souza.

Em 13 de novembro de 1884, quando o imóvel já era de propriedade do fazendeiro Carlos Augusto Pereira Mendes, recebe a visita da família imperial brasileira. Na ocasião, a Princesa Isabel Leopoldina Augusta, filha de D. Pedro II e herdeira do trono imperial, participa de um almoço no local, acompanhada de seu marido Luis Filipe Maria Fernando Gastão de Orleans (Conde D'Eu) e dos filhos D. Pedro, D. Luis e D. Antonio.

Por essa razão o solar ficou conhecido como Casa Imperial. Restaurado e conservado pela Família Caselli,  é um dos marcos significativos das antigas construções de Itu.

Em 1968, quando o Sr. Sebastião Gomes Caselli, produtor de café, decidiu fixar residência na área central da cidade, recebeu uma oferta para adquirir a casa decidindo,  a pedido de sua esposa, Sra. Maria Lucia, restaurar o local.

"O antigo proprietário disse que poderíamos fazer o que quiséssemos com a casa pois ela não era tombada" relata a Sra. Maria Lucia. "Naquele tempo, Itu era uma cidade onde proprietários e comerciantes tinham horror ao tombamento"

A Sra. Maria Lucia conta que esse não foi o seu primeiro contato com a casa, uma vez que já havia frequentado um antigo Jardim de Infância que funcionava no local. "Eu questionei meu marido se ele iria demolir parte da minha história. Sempre muito visionário, ele afirmou que pretendia restaurar o casarão para mostrar aos ituanos que uma joia do passado não deve ser demolida, mas sim preservada".

A porta principal do imóvel, segundo o arquiteto Luis Saia é "a segunda porta mais bonita do Brasil" - perdendo, na opinião dele, apenas para porta da Casa da Moeda no Rio de Janeiro.

Já em 23 de setembro de 1972, o herdeiro do trono brasileiro, D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança esteve presente na cidade para inaugurar, na casa da família Caselli a placa alusiva à visita de 1884 quando ali estiveram seu pai, D. Luis ainda criança e sua avó a Princesa Isabel.

Doze anos mais tarde, 11 e 13 de novembro de 1984, D. Pedro Gastão de Orleans e Bragança visitou a cidade e foi recebido pelos Caselli desta vez para comemorar o centenário da passagem da família imperial por Itu.

A casa foi tombada em 1992 e por sugestão do IPHAN recebeu o nome de Casa Caselli. É o 1º imóvel urbano restaurado na cidade de Itu.
Ainda hoje é conservado pela Sra. Maria Lucia.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Exposição de Fotografias



O Projeto “Ponto de Cultura Daqui de Dentro”– Um novo olhar sobre o Patrimônio criado pela Associação Cultural Beato José de Anchieta de São Miguel Paulista, tem por objetivo a documentação de bens tombados da cidade de São Paulo através de fotografias.
Para tanto, organizou-se no primeiro semestre deste ano o Curso Fotografia e Patrimônio – Bens tombados da Cidade de São Paulo. O resultado dessa iniciativa pode ser visto na Exposição Experiências Punctun e Studium no Patrimônio.

A abertura da exposição será no próximo sábado, dia 3 de agosto, às 19h30 na Capela de São Miguel Arcanjo em São Miguel Paulista quando haverá também o lançamento de um catálogo com fotografias dos participantes.
Maiores informações sobre a Associação Cultural Beato José de Anchieta assim como a proposta do curso e o resultado das aulas práticas e saídas fotográficas encontram-se no site elaborado durante as atividades. Demais fotografias serão colocadas no site somente após a abertura da exposição.


http://saomiguelcapela.wix.com/fotopatrimonio

Uma amostra de minhas fotografias  durante as saídas no centro histórico de São Paulo é possível ver neste link e também na minha página no Flickr 

.

Agradeço a presença!

sábado, 20 de julho de 2013

Banda Mantiqueira no Festival de Artes de Itu - 2013





 Edson Alves  no baixo





 Walmir Gil
Nailor Azevedo

 Cleber Almeida na zabumba


 Odésio Jericó no trompete

 Fred Prince no triângulo

 Cleber Almeida

 Jarbas Barbosa e Fred Prince 


 Cleber Almeida
Fred Prince

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Casa de Dona Yayá


Sebastiana de Mello Freire, Dona Yayá, nasceu em Mogi das Cruzes em 1887. Filha de Manoel de Almeida Mello Freire, comerciante, deputado e senador da Primeira República.
Dona Yayá teve um único irmão que desapareceu misteriosamente. Era muito religiosa e devota de São José. 
Detentora do maior patrimônio imobiliário de Mogi das Cruzes durante a primeira metade do Séc XX e proprietária de aproximadamente 75 imóveis da capital, uma das mairores heranças do estado.
Contudo não viveu para usufruí-la: em 1919, aos 32 anos, foi considerada louca e interditada judicialmente.
A condição financeira de Dona Yayá permitiria tratá-la sem afastá-la das pessoas mais próximas. 
O local escolhido foi a Chácara à rua Major Diogo para onde foi levada em meados do séc XX que para tanto recebeu adaptações do espaço. Em seus aposentos tudo era segurança e higiêne. 
Em 1952 foram construidos um jardim de inverno e um solário com um rampa até o jardim.

A evolução histórico-arquitetônica da casa e seus proprietários, o projeto detalhado de restauro, além da programação cultural estão disponíveis no site do CPC -USP .






O portão ainda hoje é o original 













Solário












terça-feira, 18 de junho de 2013

O singelo nas imagens de Dito Pituba


Benedito Amaro de Oliveira, Dito Pituba,   nasceu em 15 de janeiro de 1848 em Santa Izabel, um dos primeiros munícipios do Vale do Paraíba a caminho do Rio de Janeiro. 
Utilizou o barro cru e a madeira branca e se inspirou nas imagens paulistinhas desenvolvendo um estilo próprio.



 As peças do artista tem traços próprios, como a nariz de Nossa Senhora do Carmo que se repete em várias outras imagens.





























Deu seus primeiros passos fazendo telhas depois passando para as imagens de barro semelhantes aos Paulistinhas encontando finalmente seu estilo próprio.


 A peça mais antiga do acervo mostra as marcas de Dito Pituba. Na parte interna vemos a data e a assinatura B.A.O. - Benedito Amaro de Oliveira.

 e na externa há as iniciais do santo: S.B.B. - São Brás Bispo



Os braços geralmente são separados do corpo tanto nas imagens de barro quanto nas de madeira. Para disfarçar a emenda, o santeiro usava recursos como o preenchimento da fenda com cera de abelha, papel e uma camada de tinta.
Idéias criativas que utilizava para superar suas deficiências técnicas.



Dito Pituba fez inúmeros exemplares de crucifixos, muitos deles seguindo o costume do século XVIII, que consistia em colocar uma pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição aos pés.










Exposição Museu de Arte Sacra de São Paulo